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domingo, 4 de dezembro de 2011

Napster vive seus últimos dias de vida

O Napster, um dos serviços mais polêmicos da internet, está vivendo seus últimos dias de vida. De acordo com a CNN, na próxima quinta-feira (08/12) a companhia será, oficialmente, fundida com o Rhapsody, maior serviço de música on demand nos Estados Unidos.
O Rhapsody anunciou no último mês que fechou um acordo com a Best Buy para comprar assinantes do Napster e outros ativos na tentativa de ampliar sua base de usuários. Como parte do acordo, a Best Buy vai receber uma participação minoritária na Rhapsody. Os termos financeiros ainda não foram divulgados, mas a fusão está prevista para ser finalizada até a semana que vem.

Sobre o Napster
O Napster nasceu em 1999 quando Sean Parker se uniu a Shawn Fanning para fundar o site de compartilhamento de música que redefiniu o novo padrão de consumir arquivos digitais. Sem pagar pelo download das faixas, internautas do mundo - leia-se cerca de 27 milhões de usuários em um ano e oito meses de serviço - compartilhavam músicas ilegalmente.
Pelo fato do programa ser o primeiro a se focar em músicas sob o formato MP3, ele ganhou atenção do público rapidinho, assim como de gravadoras e bandas, como o Metallica e o rapper Dr. Dre, que processaram os jovens em 2000. Pelo compartilhamento ilegal de músicas, o site foi condenado, apelou para um tribunal superior e perdeu novamente, fechando as portas em 2001 e declarando falência.
Desde então, a empresa nunca mais foi a mesma. Em 2002, foi comprada pela empresa de software Roxio por US$ 5,1 milhões, resgatando-se do tribunal de falência e, hoje, pertence à rede Best Buy, que adquiriu o site em setembro de 2008 por US$ 121 milhões.
Atualmente, para usar o Napster, é preciso desembolsar 5 Euros por mês para ter acesso ilimitado a um catálogo de 12 milhões de músicas, que podem ser ouvidas quantas vezes quiser, na ordem que quiser e, por mais 5 Euros por mês, os usuários podem ouvir suas músicas no iPhone, iPad, iPod, Android e BlackBerry.
Apesar do Napster não ter mais a mesma relevância que teve no passado, um fato é inegável: foi ele o responsável por uma revolução na indústria fonográfica e por incentivar a criação de outros serviços P2P como Kazaa, Morpheus e Audiogalaxy e, porque não, o Pirate Bay, um dos protagonistas de uma nova polêmica na história do mundo digital.