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domingo, 18 de dezembro de 2011

Baladas e casas noturnas: a tecnologia também faz parte desse mundo

Movimentadas durante todo o ano, é nas férias que as baladas ganham força total e "bombam" de verdade. Claro, na pista de dança, a música continua sendo o item mais importante, mas as luzes, que eram apenas coadjuvantes, ocupam espaço cada vez mais importante na festa.
Facundo Guerra, sócio-proprietário da Lions e Cine Jóia explica que, "a partir do momento que a música começa a ser física e não mais apenas auditiva, você ouve, sente ela bater em você e vê: a experiência é completa".
Desde que abriu as portas, em 2003, o D.Edge apostou nas linhas de LED. Elas estão por todos os lados. Raul Cornejo é gerente da D.Edge e diz: "São LEDs, uma tecnologia que é, hoje em dia, até trivial. Mas, ela é usada de uma maneira que nunca foi usada antes".

Fundamental para que som e luz caminhem juntos, o software foi desenhado sob medida. Raul também fala que "toda essa ideia é da sinestesia, ou seja, de você ter uma experiência completa, onde todos os seus sentidos sejam tocados e ativados". Ele diz que, assim, você pode sentir essa experiência, que é se divertir em um clube que é todo feito para que tudo seja inesquecível.

Aqui nesta outra balada, passado e presente se encontram. A inspiração veio de uma obra do século 19, que está exposta no museu de ciências de Paris. Dessa união, nasceu essa pista 3D. Facundo explica que a técnica, na verdade é um artifício que se fazia no século 19. Usava-se "duas caixas de madeira, com um espelho, uma chama e outro espelho na outra superfície de uma delas. Assim, você olhava no buraco e via aquela imagem projetada no infinito", diz.

Neste software 100% inspirado em uma mesa de DJ, o VJ, ou seja, aquele que se encarrega das imagens, é capaz de mixar diferentes jogos de luzes, criando um efeito quase alucinógeno. O mesmo programa é inteligente o suficiente para reconhecer as batidas do som e dar ritmo à iluminação.
Em mais um encontro entre passado e presente, em um cinema da década de 50, transformado em casa noturna, as luzes dão realmente um show à parte. Por meio de uma técnica chamada vídeo-mapping, as paredes ganham vida. As projeções criam uma ilusão de ótica, com efeitos 3D alucinantes.
O Mapping 3D é baseado na projeção de imagens em uma superfície e, através de um software, processa o mapeamento dos pontos que cobrem seus detalhes, como molduras, arestas, colunas, janelas ou portas. Qualquer superfície pode ser mapeada. Assim, é possível projetar imagens independentes em cada área. Quando combinadas, as imagens criam ilusões, ou sobressaltam a forma existente.

Fora do Brasil, a tecnologia nas baladas já foi um pouco além do som e das luzes. Nesta casa noturna em Rotterdam, na Holanda, sustentabilidade é a palavra de ordem. Toda a pista de dança é feita com um piso especial que usa a energia das pessoas para alimentar o sistema de som e até de iluminação.

Mas, não é só da tecnologia oferecida pelos clubes que vivem as baladas modernas. Tem também a tecnologia que os usuários levam para as pistas. Aqui, a era digital está quase sempre a serviço da paquera.
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